terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Confraternização

Nesta quarta-feira, 16 de dezembro, às 19:30h acontecerá a Confraternização dos Funcionários da Escola Estadual Prof.ª Eulina Batista de Melo, com a realização de um amigo secreto e de um delicioso jantar.

Contamos com a presença de todos.

História do nascimento de uma criança com Síndrome de Down

"Querido (a) irmão (a) em Cristo, Venho, através destas linhas, expressar algo extraordinário que aconteceu em minha família. Chamo-me Jeane, sou casada com Roberto e após cinco anos de matrimônio tivemos nossa primeira filha, Melina, cujo nome significa JARDIM DE DEUS.

O Senhor Deus realizou maravilhas em nós. Na verdade milagre sobre milagre. A princípio tudo me pareceu um castigo de Deus, mas depois percebi que tudo foi necessário para que a mão de Deus fizesse conhecer todo o seu poder. Querido (a), peço que ao ler este testemunho você se abra a ação do Espírito Santo, que sua fé seja fortalecida e que seus problemas nunca sejam maiores do que sua confiança no Senhor.


Eu e meu esposo planejamos nossas vidas desde o namoro até a nossa gravidez. Nosso relacionamento sempre foi baseado em agradar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas. Esse desejo não faz de nós santos, mas nos leva a cada dia a santidade. Em tudo o Senhor nos abençoava e permanecia fiel apesar das nossas limitações.


Nos casamos na Paróquia Sagrada Família, no dia 16 de setembro do ano de 2000, e neste dia, eu consagrei meu ventre a Deus. Pedi que o fruto do nosso amor fosse uma criança que, desde a concepção, tivesse o temor a Deus e fosse canal da graça e do amor do Senhor para as outras pessoas. Após cinco anos eu engravidei de uma menina. Eu mesma escolhi seu nome, "Melina" - Jardim de Deus.


O meu pré-natal foi impecável, fui a todas as consultas, tomei todas as vitaminas, fiz todos os exames. Aos olhos humanos tudo estava ótimo! Uma única coisa chamou atenção da minha obstetra: o bebê era muito pequeno, mas como nenhum exame acusou algo errado, não desconfiamos de nada. Ao completar o nono mês a quantidade de líquido começou a baixar e o parto foi marcado para o dia 11 de janeiro de 2006 às 19h, mas como eu comecei a ter contrações, a cirurgia foi antecipada para as 14h.



Às 14:45 nascia o bebê mais esperado da nossa família, nosso primeiro bebê, primeira neta dos avós maternos e primeira menina dos avós paternos. Tudo estava perfeito!!! Era um sonho! Lindo demais!Minha querida irmã assistiu ao parto, tirou fotos e estava muito feliz e emocionada! Depois voltei para o quarto e após algumas horas minha obstetra e o pediatra chegaram. Melina já estava lá quando o doutor a tomou nos braços e falou:


- Sua filha é muito, muito bonita. Não acha!? Ela é o seu bebê. E é uma criança especial.


Assustei-me ao ouvir essas palavras e questionei:


- ESPECIAL?


O médico respondeu:



- Sim, devido seus traços físicos suspeitamos que é portadora de alguma síndrome. Nesse momento eu desabei. O meu coração temia por seu presente e seu futuro. Chorei, chorei!!!


Fui consolada pelo meu esposo e por minha família que estavam todo o tempo comigo. Qual não foi a minha surpresa... Mais notícias ruins nos esperavam: ela nasceu também com um problema na finalização do reto e um no coração. O meu mundo acabou naquele momento, era tudo muito doloroso e complicado de se entender. Afinal, o meu pré-natal não havia diagnosticado nada!



Era tudo muito difícil de se aceitar. No segundo dia de vida Melina foi submetida a uma colostomia para que seu sistema digestivo pudesse trabalhar. Ao final da cirurgia estava bem. Não pude amamentá-la devido sua situação e alguns dias depois o inesperado aconteceu. Uma hemorragia digestiva levou nosso bebê ao coma, o sangue saía por todos os lados, seu coração ficou sobrecarregado, ficou entubada. Parou de urinar e de evacuar, precisava do respirador, de muitos medicamentos, tomou sangue, ficou muito inchada. Seu corpinho não havia mais onde ser furado. Estava com vários acesos pelo corpo para diferentes remédios. Os médicos, enfermeiras e técnicos temiam por sua vida. Para eles somente um milagre faria com que ela voltasse a viver.



Após esse acontecimento eu e meu esposo fomos vê-la na UTI Neo Natal. A cena era indescritível. Um tubo grosso descia pela sua boca (respirador), tinha vários acessos nos bracinhos, seu coração agora precisava de remédios para bater. Foi submetida a três esquemas diferentes de antibióticos por causa de uma infecção generalizada.


Era apenas um bebê de 45 cm e um pouco mais de 2 quilos. Naquele dia eu tive raiva de Deus. Questionei o porquê dele estar permitindo aquela horrível circunstância. Eu havia tratado minha gravidez com tanto zelo e tudo estava desmoronando. Quis sair da UTI às pressas, chorando muito e sentindo muita dor. Na volta para casa eu comecei a sangrar muito, muito, muito.



Acabamos voltando para o hospital, perdi muito sangue. Havia somente quatro dias que eu estava operada e temi morrer naquele dia. Até me despedi do meu esposo e da minha mãe. Minha obstetra foi avisada e um outro médico tomou as primeiras providências. Ele tinha que me examinar: teve que me dar o "toque". Ele apertava demais a minha barriga e eu gritava, chorava de tanta dor. Era só o quarto dia de pós-parto ele me deixou muito assustada! Disse que havia muitos coágulos dentro de mim e precisava retirá-los. Eu empurrava sua mão e gritava de dor.

Minha mãe estava ao meu lado todo o tempo na emergência. Meu esposo andava de um lado para o outro, aflito. E eu pensava que era o meu fim! Minha pressão foi a quatorze por dez e o meu medo crescia, crescia. De fato, eu tinha certeza de que ia morrer. O médico chamou minha mãe no canto, pessimista. O pavor tomou conta de mim! Ele fez uma medicação pelo soro. A hemorragia não cessava. Quanta angústia! O plantonista, então saiu para ligar para minha obstetra, pois não havia mais o que ser feito. Os coágulos não saíam, a hemorragia não cessava e eu temia a morte.



Foi nesse instante que minha mãe começou a clamar a Deus, em voz alta, do meu lado. Minha mãe, que meses antes tinha saído de uma depressão estava ao meu lado clamando pelo sangue de Jesus. Naquela oração de súplica da minha mãe eu comecei a orar também e pedi a Deus perdão pela raiva que havia sentido, por ter colocado minha filha em primeiro lugar e implorei a Ele que me deixasse viver mesmo que Ele quisesse levar a “minha Melina”. Tive, naquele momento, a certeza de que ela não era minha e tudo isso estava acontecendo para provar a minha fé.



Após alguns minutos de uma oração confiante (minha e de minha mãe) um coágulo enorme saiu de mim. Eu senti a hemorragia cessando. Pedi a Deus que abençoasse aquela medicação e que permitisse que algum dia eu voltasse a sentir alegria... Comecei a ficar calma, tranqüila. Minha irmã, sogra, pai, cunhado e dois amigos estavam comigo. A angústia foi, pouco a pouco, chegando ao fim. Minha obstetra chegou e encaminhou-me para uma nova internação. Fiquei internada mais uma noite e pela manhã recebi alta. Amigos e irmãos de fé se uniram em oração e naquela noite de sábado Deus livrou-me da morte: tenho certeza!!!



Fui para casa sem conseguir olhar para qualquer coisa que me lembrasse um bebê, porque eu chorava muito. Comecei a tomar antidepressivo e calmante; meu leite teve que ser secado com medicamento, pois meus seios estavam enormes, quentes e duros. Parecia que tudo era o fim! Decidi que não queria que ninguém me falasse sobre a Melina que eu não queria saber quando ela morresse. Eu estava ao mesmo triste e consolada (por Deus), mas ainda não estava preparada para continuar a vê-la daquele jeito e tampouco para enterrá-la (se fosse o caso). Falei para o meu esposo que só iria visitar novamente nossa filha se ela saísse do respirador. Tinha medo de não vê-la mais com vida, de ter que enterrá-la!



Na manhã seguinte eu sintonizei a Rádio Globo para ouvir o Momento de Fé com o Padre Marcelo Rossi (AM 1220, às 9h). Meu coração precisava de consolo. Para minha surpresa e alegria, no momento das participações dos ouvintes o padre deu uma pausa e proclamou mais ou menos assim:


-Há uma mãe me ouvindo nesse momento! É uma mãe especial, pois teve um bebê com deficiências! Deus mostra que o pai também está me ouvindo.(Roberto estava comigo) Essa criança ainda vai dar muitas alegrias para vocês.


Tive receio de aceitar que aquelas palavras eram para nós. Então, na hora da viagem, o padre prosseguiu:


-Eu falei de uma mãe especial... há uma UTI Neo Natal com cinco crianças (justamente as cinco incubadoras da UTI onde Melina estava). As cinco crianças vão sair de lá com saúde!!!


Quando o padre começou a falar isto, meu esposo e eu começamos a chorar de alegria. A partir daquele instante a minha esperança voltou. Apesar de ouvir dos médicos que o caso da Melina era grave, grave, muito grave, eu senti uma fé forte e viva dentro de mim e me abandonei nas mãos de Deus para que a vontade Dele acontecesse, mesmo que fosse doloroso para mim.



Na manhã do outro dia minha querida madrinha de casamento ( ministra da Eucaristia) foi levar a comunhão na minha casa. Não sei explicar o que senti naquela hora, mas sei que o meu coração ficou repleto de uma alegria extraordinária. Eu me senti tão pequena diante do Senhorio de Jesus, mas ao mesmo tempo amada e especial para Ele. Jesus, de fato, foi alimento para minha alma: nas espécies do pão e do vinho - corpo e sangue de Jesus- fui fortalecida, restaurada, senti muita, muita paz e felicidade!!!



Recebi visitas de amigas da Escola de Evangelização. Pedi a elas que convocassem todos os evangelizadores para se colocarem em adoração a Jesus no Santíssimo Sacramento. Elas levaram a única roupinha que Melina havia usado desde o nascimento e apresentaram a Deus. Elas me contaram que o Santíssimo foi exposto e muitas pessoas estavam lá. Antes e depois desse momento de adoração MUITAS pessoas se uniram para pedir a Deus pela vida da Melina. Não só católicos, mas pessoas de outras igrejas cristãs.Vale ressaltar o grande carinho que as pessoas da Igreja Evangélica Pentecostal em Obra de Libertação demonstraram por toda a nossa família. Eles também oraram muito a Deus e eu sou muito grata ao Senhor pela vida deles.



Pedi ao padre (da minha comunidade) que ele fizesse um batismo de emergência. Prontamente ele atendeu ao meu pedido e, junto ao meu esposo e o secretário da paróquia, foram ao hospital. Melina estava, aparentemente no dia mais difícil. Ela estava muito inchada e ainda ligada aos aparelhos e tomando muitos remédios. No batismo, o sacerdote percebeu o quanto era grave aquela situação. Melina poderia viver ou não. Só dependia da vontade do Senhor.


Clamávamos a Deus para que ela ficasse, mas entregávamos tudo ao Senhor. A partir daquele momento Melina começou a ter suaves melhoras. A cada dia tínhamos boas notícias da UTI. Pouco a pouco ela foi diminuindo os remédios, saiu do respirador. Eu voltei a visitá-la para honra e glória do Senhor. Ela começou a receber uma dieta com nutrientes pela sonda ,pois não sabia sugar por nunca ter mamado e apresentava dificuldades de sucção devido ao baixo desenvolvimento do tônus muscular.



Os dias foram passando, as orações não cessaram, mas o sofrimento de Melina dava lugar a sua recuperação. Deus a queria conosco. Finalmente ela começou a mamar na mamadeira com muita dificuldade. Fiquei feliz ao mesmo tempo triste: feliz por ela voltar a mamar e triste porque eu não tinha leite para oferecê-la, pois a situação me forçou a secar o leite com medicação. Meu leite já estava seco quando Melina aprendeu a mamar na mamadeira. Mas, o Senhor Deus realizou mais um milagre: um dia, pela manhã, ao ir ao banheiro,eu senti uma gotinha caindo na minha perna. Quando eu olhei o meu leite estava pingando novamente!!! Que alegria!!! Para amamentar minha filha eu tive que parar de tomar o antidepressivo e o calmante, o que para mim foi mais uma benção!!!



Após trinta e cinco dias de internação MELINA recebeu ALTA!!! (Melina e todas as crianças saíram da UTI). A glória de Deus se confirmou e o milagre foi admitido pelos médicos e pela equipe de enfermagem. No dia da hemorragia da Melina uma enfermeira chegou a dizer: - Essa criança não passa dessa noite! Para honra e glória do Senhor , Melina passou por muitas noites e viverá longos anos!!! E uma das técnicas em enfermagem deu testemunho em sua igreja sobre o caso de Melina e me falou com alegria:


- O inimigo quis levar as duas e para honra e glória do Senhor não levou nenhuma!!!


Ai de mim se eu não testemunhar dessa graça. Esse milagre foi realizado pelo Deus que é Pai, que é Filho e que é Espírito Santo, na minha vida.

Por tudo isso, querido (a) irmão (ã), eu creio que Deus é capaz de realizar o impossível na sua vida!!! Tenha fé, mantenha-se firme em Deus. O Nosso Deus tudo pode!!! Ame o seu próximo mesmo que ele seja diferente de você !! A Deus cabe o julgamento de todos. A nós nos cabe amá-lo e propagar o Evangelho a toda criatura!!


Evangelize!!!Testemunhe!!!Que você viva a palavra de Deus em sua vida!!!"

Por Jeane Ricardo

Obs: presenteie alguém com esse texto ou faça cópias dele para que juntos divulguemos esse milagre ao maior número de pessoas possível!

Encontrado em http://jrlamaral.blogspot.com/